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Você sabe o que o seu filho acessa na internet? Apesar de a web trazer um mundo de possibilidades de aprendizado e entretenimento, ela também guarda algumas ameaças às crianças – seja com conteúdos inadequados à idade ou com o maior medo dos pais: o de estarem em contato com pessoas mal intencionadas. Para proteger o seu pequeno, o blog traz dicas importantes que vão aumentar a segurança e a confiança que existe entre vocês.

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A importância do diálogo

Apesar de existirem softwares e configurações para restringir o acesso, o mais importante é sempre ter uma boa base de diálogo e construir a confiança mútua. “A conversa é essencial, porque ninguém gosta de ser mandado. O primeiro passo é explicar quais conteúdos não são legais e por quais motivos, além de orientar sobre não conversar com pessoas de fora do seu convívio social porque podem ser perfis falsos e com a intenção de prejudica-los. O importante é ser direto e claro, e deixar um canal aberto para que seu filho não tenha medo de tirar dúvidas com você. Os pais devem ser o porto seguro, e não apenas uma fonte de normas”, explica a psicóloga Adriane Severine, especialista em psicologia cognitiva comportamental para crianças e adolescentes.

Espiar ou não, eis a questão

Ferramentas de que mostram o que a criança acessa na internet são bastante populares entre os pais. No entanto, o ideal é que isso seja conversado previamente. “Vigiar em segredo gera desconfiança, então é bom que você conte que está acompanhando o que ela faz na internet e que isso é apenas para mantê-la segura. Esclareça também que conforme for crescendo terá mais liberdade”, esclarece.

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Ele acessou um conteúdo proibido, e agora?

Notou que seu filho entrou em um conteúdo que não deveria? Então respire fundo e parta para o diálogo. “Você não deve chegar atacando ou brigando. Ao invés disso, prefira conversar para entender o motivo pelo qual ela acessou aquela página, o que ela esperava encontrar ali e o que despertou sua curiosidade. Isso ajuda a abrir a comunicação e faz com que ela perceba que pode confiar em você para contar tudo, sem medo. A briga infelizmente leva adolescentes e crianças a se fecharem e passarem a ter os pais como os últimos da lista para dividirem seus problemas”, alerta.

Isso, no entanto, não significa que seu filho deva ficar isento de punições – já que ela faz sim parte da disciplina. “Se a criança entendeu que é errado, vocês conversaram sobre o assunto e mesmo assim ela faz de novo, aí sim entra o castigo. Um erro comum dos pais nessa hora é escolher castigos que não conseguem ser cumpridos até o final por serem longos ou complicados. É melhor definir um tempo de dois ou três dias sem celular, por exemplo, do que duas semanas que não acontecerão de fato. É muito importante crescer sabendo que o que é acordado com os pais é levado a sério”.

Quer definir conteúdos impróprios para as crianças, acompanhar conversas e interações em chats e redes sociais (recebendo alertas de ações suspeitas) e até ter acesso à localização da família? Conheça estas e outras vantagens do nosso serviço de proteção digital.