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A frigideira é indispensável em qualquer cozinha, seja para dourar rapidamente uma fatia de pão, ou preparar aquele omelete prático ou filé suculento. No entanto, cada formato e tamanho traz funções específicas, que quando respeitadas te ajudam a conseguir pratos bonitos, saborosos e no ponto certo com muito mais praticidade. Saiba quando e como usar cada um.

O material

Antes de avaliar qual o melhor formato, é preciso pensar no material que será escolhido para a sua frigideira – e, acredite, não existe melhor ou pior, já que cada um atende a um tipo de preparo. “O teflon é bom para quem gosta de fazer preparações com pouco óleo, que serão mais saudáveis por usarem menos gordura. A cerâmica também é antiaderente, mas ela é ainda mais fácil de desgrudar e com menos risco de perder sua estrutura por conta da alta temperatura – é um material mais durável. A de alumínio – se não for de fundo duplo – é boa para vários tipos de alimentos e para preparos mais rápidos, caso contrário pode deformar e ceder um pouco em contato prolongado com altas temperaturas. Já a de ferro aguenta altas temperaturas e é ótima para carnes”, explica o chef Alan Datorre, da Academia Gourmet.

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De olho no cabo

O cabo é outro detalhe importante na hora de fazer a sua escolha, então não deixe de pensar nele. “Cabos de plástico fino podem aquecer demais, então é bom verificar e tentar encontrar os de silicone, que não retêm calor e não vão machucar suas mãos. Cabos com o mesmo material da frigideira, como ferro ou inox, tem a facilidade de permitirem que você leve o preparo do fogão ao forno, ótimos para quem cozinha bastante”, indica.

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Os tipos de frigideira

Omeleteira

A omeleteira consiste em um conjunto de duas frigideiras: uma para colocar os ovos e outra para tampar o preparo. “Com isso, o calor que sai da panela de omelete faz como se fosse uma estufa, ajudando a coagular o ovo para virar facilmente e sem quebrar. Sem tampar, ele não coagula por cima e o resultado não é tão bacana”, esclarece. Você pode incluir os recheios que desejar e terá discos dourados e fofos por completo – uma tarefa que não é tão simples com panelas comuns.


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Panquequeira

Bem baixinha, quase sem bordas, essa frigideira é ideal para o preparo da panqueca – já que permite muita agilidade e cozimento rápido. “Ela é bem rasa e serve para grelhar de maneira ágil. Podemos usar para preparar um filé de frango ou fazer massas, como crepes, crepiocas, tapiocas e a panqueca. O formato foi pensado para virar com facilidade sem tanto risco de quebrar”, conta.


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Bistequeira

A bistequeira é quadrada e traz ondulações para deixar aquele aspecto bonito de bife colocado sobre a grelha – perfeita para qualquer tipo de carne: “Nós usamos principalmente para ter um resultado parecido com a churrasqueira. Por ser mais grossa, ela pode aquecer bem sem deformar para deixar a carne bem selada e com aquelas marquinhas bonitas, além de ponto interno perfeito. Nela, a distribuição de calor ocorre de maneira uniforme, então todos os filés grelham ao mesmo tempo”.


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Para saltear

Você faz uma sujeira enorme toda vez que tenta saltear legumes? Então é válido adquirir uma frigideira própria. “Ela precisa ser um pouco mais espaçosa e com bordas mais fundas e curvadas. Dessa forma você consegue fazer aquele movimento de vai e vem sem problemas, porque os vegetais batem na borda e voltam ao centro sem caírem no fogão”, aponta.

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Wok

Pensa que a wok, a tradicional panela oriental, serve apenas para o yakissoba? Então você vai se surpreender. “Ela pode fazer qualquer tipo de legume salteado sem precisar usar muito óleo ou gordura, porque ela faz com que o alimento não queime e não grude com tanta facilidade, tanto pelo material quanto pelo seu formato. O resultado é um legume dourado e bem preparado. Já para grelhar carnes ela não é a melhor opção”, esclarece.


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Paellera

A paellera é grande, redonda, com fundo reforçado e bordas médias, uma combinação que é importantíssima para preparar o prato espanhol com perfeição: “Se você gosta muito de paella é uma frigideira que vale a pena ter, porque realmente é a ferramenta certa para o prato – mas é realmente para essa função. Para outros preparos acaba sendo menos prática”.