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Muitos momentos de lazer e descanso são passados no sofá – seja para aproveitar aquela sessão de filmes relaxante, ou para receber a família e amigos para uma boa conversa. Por isso, escolher a peça ideal é essencial! Para te ajudar, o blog traz dicas do que levar em conta na hora de comprar a peça que é a estrela da sala.

Comum ou retrátil?

Essa é uma dúvida bastante comum na hora de escolher um sofá, e ela pede dois cuidados: o uso e o tamanho da sua sala. “Se a ideia é ter um ambiente de estar, para receber e conversar, o recomendado é ter um sofá que te permita sentar mais ereto. Já para a sala de TV podemos ter uma posição mais descontraída e confortável para deitar, com uma profundidade maior e retrátil”, explica a arquiteta Carina Korman, da Korman Arquitetos. No caso de espaços pequenos, com menos de 2,5 metros de profundidade, o ideal é evitar as peças que abrem e investir nas que sejam macias e confortáveis, mas completar o conforto com pufes.

Também é importante avaliar a profundidade do sofá para manter a distância da mesa de centro – que deve ser de no mínimo 60 centímetros para uma boa circulação – e da televisão, conforme a tabela abaixo:

  • televisores de 26 polegadas precisam estar a uma distância média de 1 metro (com máxima de 2 metros);
  • os de 32″ devem ter 1,2 m de distância (máximo de 2.4 m);
  • os de 37″ devem ter 1,4 m de distância (máximo de 2,8 m);
  • aparelhos de 40″ devem ter 1,5 m de distância (máximo de 3 m);
  • os de 42″ devem ter 1,6 m de distância (máximo de 3,2 m);
  • os de 46″ devem ter 1,8 m de distância (máximo de 3,5 m);
  • TVs de 50″ devem ter 1,9 m de distância (máximo de 3,8 m),
  • as de 52″ devem ter 2 m de distância (máximo de 4 m);
  • as de 55″ devem ter 2,1 m de distância (máximo de 4,2 m);
  • televisores de 60″ devem ter 2,2 m de distância (máximo de 4,6 m);
  • os de 71″ devem ter 2,3 m (máximo de 4,8 m).


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Estilo 

A escolha do estilo vai além do tradicional ou retrátil, já que as formas, cores e materiais estão cada vez mais diferenciados para atender todos os gostos e linguagens de decoração. “Claro que o mais importante ao comprar um sofá é pensar no conforto, mas como ele é uma peça de destaque precisamos pensar bem. Se a ideia é que ele seja realmente o ponto focal da sala, podemos pensar em cores mais ousadas e uma forma que se diferencie do restante dos objetos. Já para quem quer algo mais neutro, a dica é sempre apostar em linhas simples e que tragam a mesma linguagem do restante dos móveis do seu ambiente”, esclarece. Por exemplo: se você tem todos os objetos mais contemporâneos e simples, como os de inspiração escandinava, trazer um sofá clássico, com tecidos pesados e linhas e detalhes suntuosos, pode quebrar a harmonia do espaço.

Material

O tecido e o tratamento que ele recebe são outros pontos importantes a se considerar, principalmente quando a peça está em um ambiente de televisão ou quando existem animais de estimação e crianças em casa: “Na sala de tv nós relaxamos mais, comemos e bebemos no sofá. Por isso, o ideal é ter tecidos mais resistentes (como o linho) ou tratar com impermeabilização. Já na sala de estar é possível ter algo mais refinado, como o couro, a seda ou o veludo, porque não temos tantas situações de desgaste”.