Foto: Africa Studio/Shutterstock

Com a proximidade do verão, é hora de adaptar a casa para tornar os ambientes mais frescos – e quando o assunto é encontrar a temperatura ideal, o ar-condicionado é a grande estrela. O blog traz dicas importantes para te ajudar a escolher o equipamento certo para a sua casa e ter conforto térmico que a sua família merece.

Espaço x potência

“Nós temos um cálculo específico para escolher o ar-condicionado de acordo com o ambiente, porque se a potência for menor do que a necessária você não conseguirá gelar ou mesmo esquentar (no caso do ar com modos quente e frio). O que temos que observar é o BTU, que se refere à potência da máquina. É possível usar sites na internet que fazem isso automaticamente, ou chamar um técnico antes de fazer a compra”, explica a arquiteta Carina Korman. O cálculo para chegar ao número correto leva em conta o tamanho do ambiente, se ele tem incidência de sol, o número de eletrônicos e até o número de pessoas que costumam utilizar o espaço. Em linhas gerais, ambientes com até 9 m² pedem um mínimo de 7 mil BTUs.


Foto: Atiketta Sangasaeng/Shutterstock

Onde instalar?

Outro ponto de cuidado é o local onde você deixará o seu ar-condicionado, seja ele portátil ou fixo. “Para os de parede – os split – nós usamos a altura padrão de 2,20 metros, ideal tanto para resfriar, quanto para esquentar. Também devemos ter o cuidado de nunca colocar a máquina sobre a cama ou sobre o sofá, porque o ar ficará saindo ali e será desconfortável. Se você não tem outra parede possível, o melhor é escolher o ar de janela”, indica.

Os tipos de ar-condicionado

Portátil

O ar portátil está entre as opções mais práticas e em conta, já que não precisa de instalação e permite que você troque o local sempre que achar necessário. É uma boa escolha para quem tem ambientes pequenos e que não comportam a instalação de uma condensadora.

Ar-condicionado de janela

Esse tipo de ar é um dos mais antigos, e é projetado especialmente para instalação dentro de uma janela padrão ou furo feito na parede, e são capazes de gelar ambientes pequenos e médios. De acordo com a especialista, eles são utilizados principalmente quando não existe viabilidade para colocar os splits, mas trazem a desvantagem do barulho e do alto gasto de energia elétrica.


Foto: 3DPhoto/Shutterstock

Split

O split tradicional está entre os modelos mais buscados, e consiste em duas partes: um condensador que deve ficar ao ar livre e uma evaporadora dentro do seu espaço. “A condensadora do split precisa estar do lado de fora, seja embaixo da janela com a ajuda de um suporte de parede ou uma varanda. Ele tem várias opções de BTU (gelando bem ambientes pequenos, médios e grandes) e são mais silenciosos. O importante é que a condensadora não fique em um local abafado para não estragar o equipamento. Se for colocar em uma varanda com vidro, por exemplo, é indicado manter aberto enquanto estiver usando”, conta.


Foto: metamorworks/Shutterstock

Split cassete

O split cassete tem o mesmo funcionamento, mas é colocado no teto para liberar as paredes. “Ele distribui muito bem o ar e ele sai em todas as direções, então e é a melhor escolha para salas bem grandes ou com um pé direito alto. Já em ambientes com pé direito baixo ele acaba não circulando tão bem e o resultado não é tão interessante”, revela.

Ar-condicionado quente e frio

O ar quente e frio está disponível em várias versões (portáteis, para teto ou parede), e é uma boa opção em cidades que tem grande variação de temperatura, com verão bem quente e inverno gelado.

Inverter

O inverter é considerado o ar-condicionado mais moderno, idêntico ao split comum, mas com um inverso que trabalha controlando o compressor do aparelho. “A tecnologia do inverter é realmente a mais bacana e consome muito menos energia que os demais (quase que 60% a menos). Ele também é muito silencioso e bonito. A máquina é mais cara, mas se pensarmos na economia no dia a dia vale bastante a pena investir”.