bebÊ (fralda)Foto: DGLimages/Shutterstock

As fraldas são companheiras constantes no primeiro ano de vida do seu bebê – e mesmo fazendo parte da rotina, é muito comum ter uma série de dúvidas com a chegada do primeiro filho. Para te ajudar, o blog revela o que você precisa saber sobre elas, da escolha ao momento da troca.

Fraldas de tecido ou descartáveis?

A fralda de pano – que passou por várias modificações e hoje é confeccionada em tecidos confortáveis e duráveis – podem ser consideradas as melhores opções para o bebê, e muitos pais têm optado por trazê-las de volta. “Elas são feitas em algodão e são mais suaves para a pele, facilitando a perda de calor e a circulação de ar. Outro ponto a ser analisado é o impacto ambiental, porque a quantidade de fraldas descartáveis jogadas por ano é enorme e elas levam de 300 a 500 anos para se decompor”, conta o pediatra Sylvio Renan Monteiro de Barros, autor do livro “Seu bebê em perguntas e respostas – Do nascimento aos 12 meses”..

Caso opte pelas versões de pano, a troca será feita toda vez que ela estiver muito molhada ou após o bebê defecar, e você deverá fazer uma pré-higienização (lavando superficialmente a sujeira) e depois lavar junto das demais roupinhas do bebê com sabão neutro. Já as descartáveis – elaboradas com uma mistura de materiais naturais, como o algodão, e sintéticos – trazem a vantagem da praticidade, visto que não é preciso lavar em casa. Com uma boa variedade de marcas e tamanhos, elas ainda são a escolha número um dos pais.


Foto: Africa Studio/Shutterstock

Os recém-nascidos e as irritações

Seja qual for o tipo de fralda escolhido, é muito comum que recém-nascidos apresentem pequenas irritações, um processo que acontece pela própria delicadeza da cútis. “A pele do bebê é bastante frágil e ainda está adaptada à água, já que ele vivia em meio líquido no útero. Por isso, é comum que a maioria tenha algum tipo de irritação no primeiro mês de vida, especialmente quando utilizamos as versões descartáveis – que trazem praticidade, mas têm material plástico que abafa mais a pele”.

Passado o primeiro mês, é comum que as irritações diminuam consideravelmente. Optou pela descartável, e seu pequeno continua apresentando problemas mesmo depois deste marco? Então é hora de buscar ajuda do pediatra para encontrar uma solução viável:  “Muitas vezes conseguimos resolver só trocando a marca da fralda, mas às vezes é preciso reduzir o uso ou até adotar as de pano”.

Escolhendo o tamanho ideal

É muito comum pedir fraldas descartáveis em chá de bebê ou para familiares próximos à criança, já que a média de uso é de sete a nove por dia. No entanto, nem sempre os pequenos se adaptam a tudo o que foi adquirido. “O único jeito de acertar o tamanho é fazer a experimentação e prestar atenção, porque mesmo com as indicações na embalagem o corpo influencia no caimento. Se estiver vazando muito ela está grande, e se deixar marcas nos glúteos ou na virilha está apertada”, aponta. Outro ponto de atenção é com as irritações e alergias: se elas aparecerem com frequência é importante fazer a troca de marca.

bebê (troca de fralda)Foto: George Rudy/Shutterstock

Hora da troca!

E, afinal, de quanto em quanto tempo eu devo trocar o bebê? A resposta vai depender do período do dia e da própria condição da fralda. “Durante o dia, se você colocar o dedo e estiver muito molhada precisa ser trocada, ou quando a criança fizer cocô. Já à noite não é preciso fazer a troca se o bebê não estiver chorando, até para não atrapalhar o sono”, esclarece. De acordo com o especialista, outro cuidado que pode fazer a diferença na praticidade de sua rotina é deixar a troca para depois da mamada, já que é um reflexo natural fazer cocô logo após a alimentação.

A limpeza certa também deve ser respeitada para manter a saúde do seu pequeno sem exigir demais da pele, então anote: “O melhor é usar água morna e algodão para limpar bem a criança, e depois vir com uma camada fina de óleo de amêndoas, que hidrata e forma uma película que protege a pele da urina e das irritações da própria fralda. Cremes antiassaduras não precisam ser utilizados de maneira preventiva”.