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Nesta quarta-feira (10), a especialista Marina Moreira, embaixadora da Beefeater, participa de uma live especial no Instagram da Fast Shop sobre drinques com gin. Quer aproveitar ao máximo esse encontro? O blog traz as dicas que você precisa para começar a degustar a bebida inglesa que já ganhou o status de queridinha nos bares brasileiros. 

O que é o gin?

Antes de tudo, é preciso entender o que é de fato um gin. “Ele é um destilado neutro que depois é destilado novamente com botânicos, sempre com teor alcoólico de pelo menos 37,5%. Apesar de ter várias ervas e raízes, o zimbro é um ingrediente predominante e que deve existir para que possamos chamar de gin”, explica. 

Escolhendo um bom gin

Para fazer uma boa escolha ao comprar uma garrafa de gin, é essencial conhecer os seus diferentes tipos e o que esperar de cada um. “Nós temos três tipos de acordo com a regulamentação européia: o gin, o gin destilado e o london dry gin. O primeiro é um neutro destilado com botânicos, mas geralmente apenas essências, não o produto in natura. Por esse motivo, costumam ser mais baratos e considerados portas de entrada. Já os london dry gins são os que contém botânicos naturais adicionados durante a destilação, o que confere uma qualidade excelente à bebida. No gin destilado nós também vamos ter os insumos naturais e de alta qualidade, mas podem ser adicionados sabores depois, no geral, botânicos que não passam pelo calor da destilação, como pepinos ou rosas”, conta. 

Quando o assunto é coquetel, o tipo de gin vai influenciar no que pode ser feito – então também é preciso levar isso em conta. “O london dry gin é um tipo de gin que vai com tudo, enquanto os destilados pedem um entendimento do que existe lá dentro. Precisamos olhar o rótulo ou o site do fabricante para entendermos quais são os ingredientes centrais ali, porque ele pode ter frutas que vão deixá-lo mais adocicado, mais fresco ou mais cítrico, e isso vai ditar o que você pode colocar no seu drinque para um sabor realmente especial”, revela a especialista. 


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Degustando o gin

Quando o assunto é gin, não faltam receitas para agradar os mais variados paladares e fazer drinques realmente incríveis – e essa é a maneira correta de degustar: “O gin não é uma bebida para ser tomada pura. Desde a sua invenção, ele anda lado a lado com a coquetelaria. Como a graduação alcóolica é muito alta, ele é melhor aproveitado em coquetéis que vão muito além apenas do gin e tônica. Vale buscar opções variadas e realmente mergulhar nas receitas, porque ele foi feito para ser misturado”. 

Gin & Tônica – o clássico 

Apesar de o gin fazer parte de muitos tipos de drinques – do Dry Martini ao Gimlet – a combinação mais clássica e apreciada no país é a da bebida com a tônica, um verdadeiro curinga. “Esse é um drinque que já é muito aromático por si só, e que não tem como errar. No geral, eu sempre recomendo que você traga botânicos que sejam parecidos em aroma com o gin escolhido, com insumos que sirvam de complemento e que potencializem os sabores que já existem ali. Se você estiver com um gin que leva cítricos (como a laranja), a dica é trazer qualquer tipo de cítrico, como geleia de laranja, toranja e limão, e deixar o pepino, outro ingrediente muito usado, para os que contém ele na composição. Leia o rótulo e parta disso. Já para os aromas, ervas como o manjericão, o tomilho e o alecrim sempre funcionam muito bem”, garante. 

Quer aprender a preparar drinques incríveis? Participe da live.