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Um bom projeto de iluminação é capaz de deixar os ambientes ainda mais interessantes e funcionais, destacando os elementos certos da sua decoração e despertando as sensações que você espera em cada espaço. O blog preparou um guia especial para que você aprenda a lidar melhor com as luzes e vá além do básico.

“Um projeto de iluminação bem feito é um dos pontos mais importantes em um espaço, porque a luz correta dá vida aos locais. Ele precisa ser muito bem planejado e isso deveria acontecer junto com o projeto geral da casa. No entanto, para quem não fez isso é possível começar depois dos espaços já bem definidos, junto com alguma outra mudança de layout que você deseje fazer. Busque a ajuda de um profissional, que poderá adequar cada espaço de acordo com os usos e necessidades da sua família”, explica a arquiteta Nina Abadjieff.

Os tipos de iluminação

A luz comum colocada no forro é chamada de iluminação geral, e não deve ser a única do seu espaço. “Além dela, temos as luzes de trabalho, que ficam pontualmente sobre áreas em que você precisa de iluminação diferenciada para realizar tarefas, e as cênicas, sobre quadros, esculturas e outros detalhes que você quer destacar para ter mais dramaticidade e criar nuances – o que pode ser feito com arandelas, spots ou abajur de piso direcionado”, revela.

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Quarto e sala

Quarto e sala de estar são locais que pedem tranquilidade e aconchego, além de pequenos destaques nas mesinhas laterais (da cama ou do sofá) e mesa de centro. “É bacana ter luzes quentes e não tão fortes, que vão dar a calma que os ambientes pedem. Ao usar pendentes, deixamos cerca de 90 centímetros do tampo da mesa até a luz, para que não atrapalhe. No criado mudo, no entanto, isso não é regra e pode estar mais baixa porque não vai te atrapalhar”, indica. Se você não quer pendentes, boas opções são luminárias de piso (no caso da sala) e abajures (no quarto).

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Cozinha, escritório e banheiro

Cozinhas, escritórios e banheiros precisam de uma iluminação diferenciada para que você consiga realizar tarefas com mais comodidade. “Vamos usar luzes mais fortes e brancas, porque são espaços em que necessitamos de maior atenção e de enxergar bem. Isso pode ser feito desde a iluminação geral, ou colocando lâmpadas mais fortes apenas sobre locais como a bancada de cozinha e mesa de jantar, o espelho do banheiro e a mesa de estudo. Sempre mantenha a 90 centímetros da superfície que será iluminada para te dar conforto visual”, conta.

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Combinando pendentes

As luminárias pendentes são as grandes favoritas para deixar a decoração mais personalizada e com o seu estilo pessoal, e muita gente ainda fica em dúvida quando a casa tem um conceito aberto: afinal, devo ou não as combinar? “Não é uma regra que todos os pendentes e lustres sejam iguais, mas é interessante que exista uma identidade visual, especialmente em casas que tem ambientes integrados. Isso te deixa com um resultado mais limpo e confortável, sem ruídos na decoração. Se usou um moderno e de linhas mais retas e minimalistas, siga essa mesma direção para o que estará no outro cômodo”, aponta.

De olho na qualidade

E, claro, uma boa iluminação também depende da qualidade das lâmpadas: “Nunca economize nisso, porque é um barato que sai caro. Quando as lâmpadas têm qualidade elas duram muito tempo e ainda têm um gasto menor de energia, te fazendo recuperar o investimento. As grandes vencedoras neste quesito são as LED, que já tem um conforto de cor bem interessante”.