roupa de bebê
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Comprar as roupinhas do bebê é um dos momentos mais gostosos e divertidos da montagem do enxoval – no entanto, não é apenas a estética que deve ser agradável: para que o seu pequeno tenha todo o conforto e segurança, é essencial estar atento aos materiais e detalhes que devem ser respeitados em cada fase.


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Recém-nascidos

A pele do recém-nascido é extremamente delicada, suscetível a alergias que podem incomodar e muito. “Ela ainda não está adaptada ao meio externo e é muito delgada e fina. Por isso, devemos preferir tecidos finos e naturais, como algodão, flanela e lã, para evitar as dermatoses sérias que são mais comuns com os sintéticos. Dê preferência aos macacões, que ficam bem sobre o corpo e evitam asfixias, e sempre com fechamento de pressão ou por laços curtos e pequenos. Diferencie entre macacão para dias quentes (leves e curtos) e dias frios (um pouco mais encorpados, como as flanelas de lã, e com mangas e pernas longas)”, explica o pediatra Sylvio Renan Monteiro de Barros, com especializações e títulos pela Unifesp/EPM, Sociedade Brasileira de Pediatria e General Pediatric Service da University of California.


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Dos três aos seis meses

A partir do terceiro mês é possível apostar em uma variedade maior de estilos de maneira segura, deixando de lado a exclusividade do macacão. “Nós podemos ter peças mais folgadinhas para que a criança se movimente melhor, e podem entrar as saias, vestidinhos e conjuntos de camisetinhas e calças, sempre com o cuidado de não ter enfeites em excesso que possam trazer o risco de enroscar ou machucar. Os tecidos, no entanto, ainda devem ser os naturais”, aponta.


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Dos seis meses ao primeiro ano

Nessa fase é comum que o bebê comece a engatinhar e usar mais os joelhos, aumentando a necessidade de protegê-los. “Nós podemos trazer os tecidos mistos, mas sempre observando se ele não tem alguma irritação de pele. Se tiver, pense primeiro em voltar para a roupinha de tecido natural para ter certeza de que não é esse o problema. É interessante também que ter sempre uma calça cobrindo os joelhos para que não machuquem, mas sempre respeitando a estação – mais leve para o verão, e mais pesada para o inverno”, aconselha o especialista.


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Seu pequeno começou a andar? Então é hora de complementar a roupinha com o acessório certo para proteção dos pés: “Quando começa a dar os primeiros passos o ideal é que seja descalço, apenas com meias antiderrapantes para que ele não escorregue. Depois de já estar andando bem, podemos entrar nos sapatos leves, macios e com solado flexível para que ele não tenha nenhum problema de pisada ou na sola dos pés.


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Lavagem certa

Antes de usar qualquer roupinha nova é muito importante que você faça a lavagem da peça para impedir o contato com qualquer agente nocivo para a pele – um cuidado a ser respeitado durante o primeiro ano. “Precisamos lavar sempre com sabão neutro, evitando o excesso de aromas para não gerar rinites. Também não devemos usar amaciante, porque ele fica na roupa e é extremamente comum ter problemas de pele por conta do produto. Para secar, podemos usar a secadora ou deixar pendurada no sol para eliminar os fungos que podem aparecer quando a secagem é feita à sombra”, alerta.

Outro detalhe que vale ficar de olho é a etiqueta, que sempre vem em materiais sintéticos como o náilon: “É muito comum que elas provoquem dermatites na criança, às vezes até deixando as letras marcadas na pele. Por isso, aconselhamos a sempre remover todas, seja qual for a fase“.