Foto: denio109/Shutterstock

É quase impossível não apreciar uma boa massa – seja aquele espaguete tradicional no almoço de domingo, ou um bom capeletti recheado em um jantar especial. E para aprimorar o sabor, o ideal é trazer os molhos que combinam em textura e consistência. O blog te conta as melhores junções.


Foto: Photosiber/Shutterstock

Cappellini

Também conhecido como cabelinho de anjo, esse macarrão é bem fino e longo – pedindo acompanhamentos delicados. “É muito suave, então isso precisa ser traduzido no molho, que deve ser mais ralo. Boas opções são o bechamel com cogumelos e alho poró, ou os caldos de legumes para fazer uma boa sopa, que podem ser engrossados levemente com um pouco de manteiga e farinha”, explica o chef Gustavo Veras.

+ ABC da gastronomia: molhos clássicos para acompanhar carnes
+ ABC da gastronomia: como preparar cada corte de carne bovina
+ ABC da gastronomia: descubra os cortes clássicos para legumes e verduras
+ ABC da gastronomia: os métodos de cocção que você precisa conhecer (e dominar)


Foto: gkrphoto/Shutterstock

Massas longas e médias

O espaguete e o linguine podem ser considerados um meio termo, podendo receber diversos tipos de molhos. “Eles pedem bases um pouco mais cremosas para que consigam segurar o sabor, como os de tomate (melhor ainda se for o pelati), o bolonhesa, o branco e o carbonara. Para quem gosta de frutos do mar, eles entram muito bem combinados com a base de tomate e um pouco de coentro”, indica.


Foto: Arkadiusz Fajer/Shutterstock

Massas grossas e longas

Vai preparar um tagliatelle, um papardelle ou um fettuccine? Então é hora de deixar de lado a sutileza. “Assim como o espaguete, essas massas não seguram tão bem o molho e precisam de algo mais consistente. Como são largas, elas também pedem sabores mais presentes e cortes maiores para ter equilíbrio. Podemos pensar nos vermelhos e brancos, e também nos ragus, que podem ser de frango, carne ou cordeiro, as escolhas clássicas para elas”, aponta o chef.


Foto: stockcreations/Shutterstock

Massas curtas

Fusili, rigatoni, penne, conchiglione e farfale (também chamado de gravatinha ou borboleta) entram na categoria das massas curtas e se caracterizam por curvas ou “buracos” que seguram bem os molhos. “Eles são muito usados para saladas porque aderem muito bem a qualquer ingrediente, absorvendo todos os sabores. Quando preparamos com molhos, podemos pensar nos finos e nos que trazem gordura para hidratar um pouco essas massas, como o azeite ou pestos e os de queijo”, esclarece.


Foto: ziashusha/Shutterstock

Massas miúdas

Não sabe o que fazer com as massas miudinhas, como as conchinhas, argolinhas, risoni (parecido com o arroz arbóreo) ou fideli? “Elas são muito utilizadas para preparar porções pequenas com os mais variados molhos, ou para fazer saladas ou sopas de legumes com cortes menores, que ficam muito gostosas e não brigam com o macarrão”.


Foto: Slawomir Fajer/Shutterstock

Gnocchi

Macio e cremoso, o nhoque (como conhecido em português) pede molhos de sabor intenso para que sejam bem absorvidos, como o de tomate, o branco com adição de queijos cremosos ou os ragus.


Foto: Nikos Vlasiadis/Shutterstock

Massas recheadas

Capelettis, conchigliones recheados e raviolis são opções incríveis para gratinar ou servir em sopas – mas também caem muito bem com o tipo certo de molho: “Nós precisamos tomar bastante cuidado porque essas massas já tem sabor e peso, então o melhor é trazer molhos mais leves e que não roubarão a atenção. O ideal é optar por uma manteiga de ervas, um azeite de boa qualidade saborizado com alecrim ou sálvia, por exemplo, ou o branco e o vermelho em pouca quantidade e colocados embaixo da massa, não por cima”.