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Dizem que as facas são a extensão dos braços de um bom chef, e mesmo para quem não trabalha com gastronomia ter um bom jogo é quase que indispensável para tornar a vida na cozinha mais prática. Descubra para que servem os diferentes formatos e como cuidar bem dos seus jogos.
“É fundamental comprar facas de qualidade, e uma boa faca ficará com você por toda a vida. Na minha opinião, um kit ideal tem que ter pelo menos uma faca do chef, que é confortável para manusear e muito versátil, uma faca de legumes, uma serrilhada, que serve para pão, bolos e alimentos delicados, e uma de desossar, que é fina e comprida e ótima para trabalhar bem as carnes”, explica o chef de cozinha Guga Rocha.
Os tipos de facas
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Faca do chef: com 15 a 30 cm e a ponta levemente curvada, ela é a mais versátil e indispensável na cozinha. Feita para deslizar na tábua durante o corte, pode ser usada com muita precisão para frutas, legumes e carnes.
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Santoku: praticamente uma faca do chef de origem japonesa, seu nome significa “três virtudes”, em referência aos seus três usos na cozinha – cortar, picar e fatiar.
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Faca para legumes: pequena e versátil, ela te ajuda a descascar vegetais, cortar legumes e frutas e até a executar funções que pedem muita precisão, como limpar camarão e remover sementes.
Boning: usada principalmente para desossar, ela possui um formato curvado que aumenta o controle e a torna ideal para cortes com precisão – uma boa escolha para aves e peixes, que são alimentos delicados.
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Serrilhada: muita gente acredita que ela é exclusividade do pão, no entanto, sua função principal é a de cortar e fatiar sem amassar ou quebrar alimentos delicados, como bolos e sobremesas. Uma de suas particularidades é não precisar ser afiada.
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Cutelo: o cutelo europeu é pesado e usado basicamente para cortar ossos grossos da mesma maneira como você faria com o machado. O chinês, menor e mais leve, é ideal para a gastronomia doméstica. Ele serve basicamente para fazer cortes de legumes, frutas e até ossos em um único movimento.
Cuidando bem de suas facas
Não adianta ter uma boa faca se ela estiver sem corte. “Afie sua lâmina sempre que for necessário, porque isso é importante para o bom uso. É possível usar tanto a chaira quanto o amolador de pedra, vai do que for mais fácil para você”, aconselha.
Se a lâmina já não corta tão bem quanto antes, é o momento de afiar. Outra maneira de reconhecer é fazer o teste da folha: se desconfiar que está mal amolada, pegue uma folha de papel sulfite e tente cortá-la. Se não deslizar facilmente, é necessário afiar.
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De acordo com o especialista, outro cuidado é preferir as tábuas de corte em madeira, bambu ou plástico. Terminou de usar? Então é hora de fazer a limpeza. “É importante lavar imediatamente após o uso, com água morna ou sabão neutro e a parte mais macia da esponja. Se isso não for feito a sua faca cria nódoa e isso pode danificar o metal ou o seu fio”, completa.
Na hora de guardar, outro cuidado básico: preservar a ponta do utensílio e ter um espaço reservado a ele. “Sempre proteja a lâmina antes de guardar (a maioria das facas já vem com um protetor na ponta, que não deve ser descartado), porque você pode acabar dando uma pancada e perdendo a lâmina. Também não deixe suas facas misturadas a outros utensílios na gaveta, porque podem ser danificadas ou acabar te cortando”, alerta.