Brindar em uma festa, celebrar um jantar especial, tomar aquela tacinha para a saúde ou relaxar após um longo dia cansativo. Motivos não faltam para pegar o saca-rolhas e abrir uma boa garrafa de vinho. Mas com tantas opções no mercado, você sabe por onde começar a escolher as suas bebidas? A gente te dá as dicas.
Conheça as uvas que originam os principais tipos de vinhos
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Tintos
Cabernet Sauvignon: é uma das mais cultivadas no mundo e gera vinhos mais encorpados. “Figura entre os clássicos, tem que ter uma garrafa por perto”, diz Daniel Místico, sommelier da Famiglia Valduga.
Malbec: produz excelentes vinhos argentinos e bons chilenos. “São encorpados, de coloração mais intensa e com uma sensação mais aveludada. Agradam muito o paladar do brasileiro”.
Merlot: “resulta em rótulos bem equilibrados, não são tão encorpados e um pouco menos intensos”.
Pinot noir: gera tintos mais leves e elegantes. Também é usada em espumantes.
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Brancos
Chardonnay: aromática, agradável, ela origina o vinho branco mais consumido no país, além de espumantes.
Sauvignon blanc: sua maior mineralização traz sensação de frescor.
Gewürztraminer: saindo um pouco das tradicionais, de origem francesa, ela tem feito sucesso. “Leve, é ideal para o verão”.
Para ter em casa
Uma boa adega é aquela com seus vinhos favoritos somados a novas experiências. Para começar a abastecer a sua, o sommelier sugere diversificar as opções. Antes das recomendações, Místico explica sobre a harmonização: “ela se dá por similaridade ou oposição. É importante conhecer um pouco da estrutura do vinho e do prato. Prato leve com vinho leve. Prato forte com vinho forte”.
Descubra os vinhos essenciais para ter em sua adega:
Mais encorpados (Cabernet Sauvignon, Malbec): para carnes, assados, pratos condimentados e jantares.
De médio corpo (Merlot, Carménère): mais versáteis, combinam com diversos tipos de alimentos, entre eles aves assadas e carnes vermelhas sem muita gordura.
Vinhos mais leves (Pinot Noir, Barbera, Dolcetto): para massas e risotos, ideais para o dia a dia ou para um papo entre amigos.
Garanta lugar, também, para os brancos (Chardonnay, Sauvignon Blanc); rosés, por sua versatilidade; espumantes (Brut, mais secos, são os mais comercializados; e Demi-sec, entre seco e doce). “Perfeitos para o verão, começar uma refeição ou brindar os bons momentos.”
Vinho e adega: a dupla ideal
Para uma boa conservação, suas garrafas precisam estar protegidas da luz e calor, e é aí que a adega se torna uma ótima aliada. “É a melhor forma de proteger o vinho. Ele precisa ser armazenado em temperatura constante, senão você acelera o processo de oxidação”, explica. “Deixe-a em 14 graus, temperatura de consumo do vinho tinto”, fala. Com isso, o branco e o espumante estarão resfriados. Então, um pouco antes de servir, basta colocar um pouco na geladeira ou no balde de gelo”, completa.
Taças
Ter um bom jogo de taças faz toda a diferença na hora de servir e apreciar seu vinho. “Para os tintos mais encorpados é importante ter as tipo Bordeaux, mais retilíneas; os mais leves pedem as Borgonhas, com o bojo maior que a boca; para os brancos, tenha taças um pouco menores para não ganharem temperatura no consumo. Para aquele brinde especial com espumante, use a taça flûte”.
Agora que você aprendeu truques essenciais para escolher e degustar o seu vinho, colocar todas as dicas em prática pode ser mais um bom motivo para abrir sua garrafa e celebrar.