Foto: solominviktor/Shutterstock

Por mais que o celular faça fotos de qualidade, há quem não abra mão de uma boa câmera digital quando o objetivo é ter imagens de cair o queixo. No entanto, é preciso entender pelo menos o básico para usar os recursos que o equipamento oferece. Não sabe o que significam os ícones da sua? O blog preparou um guia com os principais para ir além do modo automático.

Automático: o modo mais utilizado por fotógrafos amadores é o automático, que prepara o flash e o foco para você, e deixa uma configuração média de exposição – aceitável para a maior parte das imagens.

Landscape (paisagem): neste modo, a sua câmera prepara o necessário para fotografar objetos distantes sem o uso de flash. Ideal para fotografar aquele cenário da sua viagem à luz do dia.

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Close-up: quer tirar uma foto do detalhe de uma flor? Então o ideal é usar este modo, que ajusta a sua câmera para objetos que estão a 60 cm ou um metro. De modo geral, ele não utiliza flash, e é preciso ter uma boa iluminação.

Esporte: ao escolher este modo, você coloca a velocidade de disparo no valor mais alto para fotografar objetos e pessoas em movimento. A câmera também é capaz de detectar se é necessário acionar automaticamente o flash.

Noturno: tem pouca luz no seu ambiente? A configuração usa uma velocidade de disparo baixa e pode usar o flash de preenchimento para compensar o objeto que está sombreado. Se você fotografar um grupo de pessoas, os demais elementos, como luzes de prédios e automóveis, serão deixados em segundo plano.

Retrato: apesar de o modo automático conseguir fotografar rostos, nesta seleção a câmera detecta a face e tenta borrar o fundo, deixando as pessoas em destaque. Também é possível utilizar o modo de redução de olhos vermelhos. O ícone pode variar entre um rosto ou uma silhueta.

Luz do dia: esta seleção é ideal para fotografar sob a luz do sol intensa, portanto, priorize seu uso em locais abertos ou muito claros, como uma tarde na praia ou no parque. No entanto, evite caso o dia esteja nublado, já que existe um modo próprio para estas situações.

Tungstênio: é utilizado quando a iluminação é feita por lâmpadas incandescentes (amarelas), neutralizando e esfriando a temperatura da imagem. No entanto, é válido principalmente para ambientes internos, já que com muitos focos de luz (como na rua durante à noite) a imagem pode ficar borrada.

Nublado: existem duas configurações para dias nublado – o nublado total, que é representado pela nuvem, feito para aqueles dias em que o céu está branco; ou o sol entre nuvens (desenho de um sol atrás de uma nuvem), que é ideal para fotos nesta condições ou para fotografar na sombra em um dia ensolarado.

Fluorescente: este modo prepara a sua câmera para compensar o azul emitido pelas luzes fluorescentes (brancas), resultando em fotos brilhantes e quentes.

Entendendo o ISO

Já notou que algumas câmeras mais completas tem vários valores de ISO possíveis na tela? Esse ajuste vem desde as versões analógicas, quando os filmes eram taxados por níveis de ISO ou ASA. Na prática, essa métrica se refere à sensibilidade do sensor à luz – e quanto menor o número, menos sensível fica o sensor e mais fino o ruído (ou seja, menos granulação na sua imagem).

O valor padrão é considerado o 100, que proporciona fotos nítidas em locais onde existe bastante luz. O local é escuro? Aumente gradativamente o valor até chegar ao que considera ideal. Quando aumentar? Em situações em que falta luz, mas não é possível utilizar o flash, como teatros, galerias de arte e até festas.

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