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Mais do que um simples local de descanso, o quarto infantil deve ser um verdadeiro refúgio para desenvolver a criatividade e imaginação! E a decoração, é claro, tem um papel fundamental. Para te ajudar a planejar o espaço do seu pequeno com estilo e segurança, a arquiteta Patrícia Cillo traz quatro dicas indispensáveis.


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Tema x praticidade

Os temas são queridinhos dos pais quando o assunto é decoração infantil – no entanto, é preciso levar em conta a praticidade. “De maneira geral, as crianças mudam muito de gosto e nós precisamos adaptar a cada dois ou três anos. Por isso, o mais indicado é levar em conta o gosto dela naquele momento, mas deixar para colocar temas apenas nos detalhes, como colchas, almofadas e quadrinhos. Isso permite que você faça a troca sempre que for necessário e que o quarto realmente cresça com o seu filho. Se quiser dar cor às paredes, que eles adoram, uma boa ideia é usar os adesivos, porque eles são muito simples de substituir e não precisam de um grande investimento para deixar o espaço bonito e criativo”, explica.


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Trabalhe a imaginação

Dar espaço para que os pequenos trabalhem a imaginação é outro ponto importante e que agrega até mesmo ao charme do quarto! E você pode fazer isso através de móveis com formatos criativos, com cores e com objetos que permitam interação. “Isso faz toda a diferença! Crianças precisam usar a imaginação e realmente explorar a criatividade no espaço delas. Um recurso interessante é a parede de lousa, que é muito interativa, divertida e ainda permite que o seu filho vá variando a decoração com os desenhos que ele estiver gostando naquela fase”, indica.


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Cores na medida certa

As cores são bons recursos para trabalhar tanto a criatividade quanto a cognição em crianças menores, mas é preciso cuidado para que não atrapalhem o sono. “É relevante, mas as muito vibrantes, que elas costumam gostar bastante, podem deixá-las muito agitadas. Elas precisam existir, mas devem estar longe da cabeceira e em detalhes menores, como quadros e brinquedos – fora da visão direta na hora de dormir”, adverte.


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Segurança e acessibilidade

E, claro, é impossível pensar no quarto infantil sem se preocupar com um detalhe essencial: a segurança. “Nós precisamos deixar o ambiente livre de pontas, sem o que chamamos de cantos vivos, onde as crianças podem bater. Prefira objetos com bordas arredondadas e que não ocupem muito espaço. Dê preferência aos espelhos colados na parede (que são um recurso Montessori para que os pequenos se observem e criem uma percepção), e retire quando achar que o seu filho já faz muitas atividades que podem quebrar. Os móveis também devem estar em uma altura adequada para que ele use sem risco de quedas“, alerta a especialista.

Outro cuidado bacana é com a acessibilidade, planejando as alturas para que o seu pequeno tenha o máximo de controle: “O mais interessante é que tudo esteja adequado para que ele possa pegar e guardar o que precisar, porque isso trabalha a organização e a autonomia da criança. Em quartos com armários padrão, por exemplo, que vão acompanhar a família durante toda a vida, a dica é colocar o cabideiro mais baixo e deixar prateleiras na parte de cima para o uso dos pais. Quando ele crescer é só adaptar a parte interna”.